terça-feira, 30 de outubro de 2012

Minha experiência com a língua escrita



Meu processo de alfabetização começou em 1973 (é, faz tempo!), quando, com sete anos de idade, ingressei no primeiro ano do primeiro grau. Passados seis meses, já sabia ler e escrever. Mas, na verdade, minha experiência com a língua escrita não começa por aí.

Para ser sincero, sempre gostei de uma boa estória. E, enquanto não sabia ler, precisava encontrar outras soluções para satisfazer essa minha “necessidade”. Assistia muita televisão (filmes, séries e desenhos nada mais são do que estórias dramatizadas, não é mesmo?) ou pedia que alguém, parente ou não, lesse algo para mim. Quando tinha 5 ou 6 anos, ia brincar na casa de um amigo mas, algumas vezes, ao invés de brincar com ele, pedia que a sua avó lesse algum conto para mim. Ela pegava um livro, sentava em sua cadeira de balanço e, com toda paciência, lia para mim (Meu amigo ficava fulo da vida!).

Sempre gostei de assistir, na televisão, a filmes de horror e ficção científica (eu era criança e tinha que fazer "altos dramas" para convencer meu pai a deixar eu assistir com ele os filmes da Sessão Coruja. Geralmente dava certo.). Quando aprendi a ler, comecei a buscar esse tipo de texto. Logicamente, hoje em dia, leio de tudo, mas minha predileção continua sendo a literatura de gênero. Lembro que com 13 anos, na sétima série, precisava ler livros e apresentar "fichas de leitura". Enquanto meus colegas liam "coleção vaga-lume" eu lia Julio Verne e Edgar Allan Poe.

Até hoje, gosto muito de ler (Aliás, esse foi um dos motivos pelos quais decidi iniciar o curso de Letras). Gosto tanto que acabo sempre comprando mais livros do que consigo ler (já mencionei que adoro uma boa estória?). Não sei se algum dia vou conseguir colocar toda a leitura em dia. Tenho a impressão que, quando eu partir, na minha biblioteca vai haver muitos livros que nunca foram abertos.

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